Lição 06 - A Despensa Vazia - Lições Bíblicas Jovens & Adultos - 3º Trimestre 2012

Lições Bíblicas Jovens & Adultos  -  3º Trimestre 2012
Vencendo as Aflições da Vida
Muitas são as aflições do Justo, mas o Senhor o livra de todas
Lição 06  -  A Despensa Vazia
Texto Áureo
Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. (Sl 37.25)
Davi traz aos olhos de seu povo uma palavra de confiança, pois quando escreve este Salmo já está de idade avançada e com suas experiências com Deus pode assegurarque aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo”(Fp 1:6), mesmo que nos momentos de crises e provações.
Verdade Pratica
Em Fp 4.19, Paulo vem nos assegurar, que em Deus sempre teremos nossas necessidade supridas em glória por Cristo Jesus.
Mas note que Paulo usa duas palavras que precisamos nota-las:
  1. Necessidades: creia chreia  -  carência. Nos fala daquilo que realmente precisamos.
  2. Suprir: plhrow pleroo - tornar cheio, completar, i.e., preencher até o máximo.
Está é a vontade de Deus para nossas vidas mesmo em meio a situações adversas e improváveis Ele não irá apenas nos socorrer nestes momentos Ele irá alem pois suprirá “em Glória”.
Leitura Bíblica em Classe
Deus Supre as Necessidades da Viúva de um Profeta (IIRs 4.1-7)
A viúva de um dos profetas, achando-se incapaz de saldar uma dívida, enfrentou a possibilidade do credor tomar seus dois filhos para um período de escravidão. O texto em Levítico 25.39,40 determina que se o devedor não pudesse pagar a sua dívida, ele era obrigado a servir ao credor como escravo até o ano do jubileu.
O poder de Deus, manifesta­do através de Eliseu, aumentou o pequeno suprimento de azeite da viúva até uma quanti­dade que seria suficiente para saldar a dívida, e ainda sobrar para atender à sua família. No benevolente milagre que Eliseu realizou para a viúva do profeta, vemos a lição de "muitos vasos... vazios":
(1) Havia um urgente senso de necessidade, 1;
(2) Foi usado o que estava disponível, um vaso de azeite, 2;
(3) A medida da fé e da expectativa tornou-se a medida da bênção, 4-6;
(4) A necessidade foi atendida através da generosidade e do milagre de Deus, 7.
(Comentário Bíblico Beacon Vol. II pg 347)
I-Lutando Contra o Imprevisto
O que é um Imprevisto?
São situações que estão alem de nossa capacidade de controle. Por exemplo Viuvez, Desemprego, Acidentes, etc.
Nestes momento costumamos nos desesperar, achamos que não haverá escape para nós. Analise comigo a seguinte situação:
“E logo ordenou Jesus que os seus discípulos(Nós) entrassem no barco(nossa vida) e fossem adiante (nosso cotidiano), para a outra banda(o propósito de Cristo para nós), enquanto despedia a multidão.
E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.
Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. Mt 14.22-32 (Grifo Nosso)”
Veja que estes experientes pescadores foram pegos de surpresa em uma tempestade (IMPREVISTOS DA VIDA), para eles não haveria saída, pois conheciam o mar e por isso sabiam do tamanho da dificuldade, sabiam que para eles não havia muita coisa que poderiam fazer.
Mas se notarmos no principio de nossa história Jesus não os despede simplesmente, Ele os despede e sobe ao monte orar, enquanto tempestade está a se formar o Senhor está orando, sabendo que eles podiam controlar aquela situação.
Quando a situação se torna insustentável para eles é o momento que Jesus chega, então há duas lições para nós:
a)      Enquanto podemos lutar com nossas forças o senhor nos deixa trabalhar por nossa conta, mas Ele se coloca em atenção caso seja necessário intervir;
b)      O vento que nos é contrário é favorável ao Senhor. Eles estavam assustados com o vento e a tempestade, mas foi o vento e a tempestade que trouxeram Jesus para mais perto deles.
Se aconteceu um imprevisto em sua vida, se você perdeu as rédeas familiares ou financeira, faça sua parte, lute com todas as suas forças, porque quando não der mais para você, este imprevisto lhe fará ver ao Senhor (Jó 42.5)
II-Deus Age com o que você tem
Porque Deus age naquilo que temos? Simples, porque tudo o que somos e temos foi Ele que já nos havia dado.
Deus sempre prove os meios que necessitamos antes mesmo que precisamos, veja como.
Em Jo 6.1-14, a história Bíblica vai nos falar de quando Jesus ensinava no monte e chegará a hora de despedir a multidão, mas já era tarde e por estarem a tempo com Cristo já não havia mais comida.
O Mestre pergunta-lhes: “Onde compraremos pão, para estes comerem?”. E sabia que não haveria dinheiro e nem onde comprar tantos suprimentos, isto trouxe inquietação aos discípulos.
Esta inquietação é comum a nós também em momentos de dificuldades, mas o Senhor sempre tem em nosso alcance a resposta que sempre precisamos.
Já notou que quando você tem uma grande necessidade, sempre pensamos em tantas pessoas pra nos socorrer (R$) ou nos ajudar, mas por fim quem vem ao nosso encontro é alguém próximo a nós e que nem imaginamos.(KKKKKKKKKKKKKKKK quantas vezes já passei por isso)
Deus já havia preparado um rapaz. A resposta estava mais próxima deles do que eles poderiam imaginar.
Deus os surpreendeu, pois eles encontraram o rapaz, mas não era o suficiente para toda a multidão, então Jesus toma aqueles cinco Paes e dois peixes e ora e o milagre acontece.
Precisamos orar e pedir direção a Deus, para que possamos encontrar aquilo que temos e que será o meio que o Milagre chegará em nossa vida.
Assim aconteceu com muitos nas Sagradas escrituras, Naamã e a sua serva, Paulo e as tendas, A viúva do servo e Eliseu, Elias e a farinha, Moisés e o Cajado, Sansão e a queixada.
Deus usará aquilo quem temos para operar em nossa vida.
III-A Providencia Divina
O Dicionário da Bíblia Almeida define assim Providencia:
Domínio universal de Deus, que preserva e governa o mundo e todas as suas criaturas {Sl 104; Lc 12.6-7; Mt 5.45; At 14.15-17; 17.25-28}, abençoando especialmente o seu povo {Mt 6.26-32; Rm 8.28}.
Mas para irmos além vou tomar emprestado definição do Dicionário Wycliffe (pgs 1618-1619):
 “ ‘As obras da providência de Deus representam sua mais santa, sábia e poderosa preservação e governo de todas as suas criaturas, e de todos os seus atos’ (Shorter Catechism). Momento a momento, o mundo continua porque Cristo sustenta "to­das as coisas pela palavra do seu poder" (Hb 1.3) e porque "todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.17; cf. Ne 9.6). Ao mesmo tempo, Deus não apenas sustenta, mas governa todo o mundo e a humanidade: as nações (SI 47.7; Dn 2.21; 4.25; Is 10.5-7), os indivíduos (l Sm 2.6-9; Is 45.5; Pv 16.9; SI 75.6,7; At 27.24), e o livre arbítrio dos homens (Pv 16.1; 21.1). A providência não é uma continuação da cri­ação, mas a preservação e o proposital dire­cionamento de tudo o que Deus fez inicial­mente.
A Demonstração da Soberania de Deus
A doutrina da providência reside na divina soberania de Deus, e na revelação de que Ele reina sobre tudo e a tudo governa de acordo com sua vontade. Entretanto, sua vontade está inteiramente sujeita ao seu caráter; portanto, ela deve ser descrita não como ar­bitrária, mas como perfeita e sagrada.
1.A providência e a ordem natural.
A pro­vidência inclui todas as coisas, quer gran­des (SI 145.9-17; Is 41.2-4) quer pequenas, como por exemplo o curso de uma flecha (lRs 22.34), os pássaros no ar (Mt 6.26), um sonho (Mt 27.19), pequenos pássaros que são vendidos (Mt 10.29; cf. Lc 12.6,7), um boato (At 23.16), e o resultado de se lançar sortes (Pv 16.33).
Os atos da providência, com a finalidade de uma análise posterior, podem ser divididos em gerais, isto é, aqueles que se aplicam ao mundo e à humanidade indistintamente; e os particulares, isto é, aqueles que aconte­cem tanto a indivíduos ainda não salvos e à nação escolhida por Deus, como àqueles que Ele escolheu para redimir. Então, sob essa especial providência encontra-se a nação de Israel (Am 3.1; Ml 1.2; At 15.14-16; Rm 11. 26-29), a Igreja (Ef 5.25-27) e os crentes in­dividualmente (Salmos 91.11; 147.9,20; Mt 6.26; At 14.16,17; Rm 8.28,39).
2.A providência e a história.
Deus controla e comanda todo o curso da história desde o início até o final. Ele escolheu uma nação,
Israel (Am 3.2) e fez dela o meio de sua reve­lação, deu-lhe sua Palavra que está regis­ trada nas Escrituras do AT, prometeu-lhe o Messias através delas (Dt 18.15-19; cf. At 3.22,23; 2 Sm 7.8-16; Is 7.14; Mq 5.2) e esta­beleceu com ela uma aliança para preservá-la e conduzi-la em meio a todas as tribulações até seu reino milenial (Dt 30.1-10; 2 Sm 7.16; Is 65.66; Os 1.10,11; 2.16-23; Jl 3.17-21; Am 9.11-15; Zc 14.1-21).
Ao mesmo tempo, Ele derrubou a barreira que existia entre judeus e gentios (Ef 2.14) quando revelou o mistério da expansão da sua Igreja (Ef 3.1-11) que, através da morte de Cristo, iria incluir a ambos. O tema de toda a Bíblia é o plano de Deus para salvar seus eleitos e estabelecer seu reino, na pri­meira fase do reinado milenial de Cristo (Ap 5.10; 20.4-6), e em sua segunda fase, a fase final, na Nova Jerusalém (Ap 21-22). Nada poderá impedir a consumação final do plano de Deus (Is 40.15; SI 2.4; At 4.25-28).
3.  A providência e a experiência pessoal.
Deus promete prosperar o justo (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14). Por que, então, exclama o cren­te, os iníquos também prosperam? Por que tantas vezes eles não são castigados? O salmista apresenta duas respostas inspiradas: a riqueza dos ímpios é apenas temporária, e ao final Deus irá julgar a iniqüidade deles e defender sua própria santidade como Senhor (Salmos 37.16-22; 73; 91.8; Ml 3.13-4.3). Ao mesmo tempo, Deus adia seu castigo para que o iníquo possa ter a oportunidade de se arrepender (Rm 2.4; 2 Pé 3.9; Ap 2.21).
Mas por que o crente precisa sofrer tantas adversidades e tribulações? (a) Pode ser para seu próprio desenvolvimento (Salmos 94.12; Pv 3.11; Hb 12.5-13); (b) elas podem servir como um teste antes da abertura de gran­des campos de serviço (l Co 16.9; Tg 1.2-12); (c) trazem glória a Deus se forem suporta­
das com dignidade (Jó 1; 2; 42); e, (d) fazem parte da vocação da Igreja cristã (Mt 10.24ss.; Jo 15.18; 16.33: At 9.16; 14.22; Rm 5.3-5; Fp 3.10; l Pe 4.12-19).
4.         A providência e a liberdade pessoal.
Deus governa sobre os corações e as ações de to­dos (Pv 21.1), embora estes não tenham, necessariamente, conhecimento ou consciên­cia disto (Gn 45.5-8; 50.20; Is 10.5-12; 44.28-45.4; Jo 11.49-52; At 2.23; 13.27-29).
No entanto, ele o faz de tal maneira que suas ações são as de agentes livres; portan­to, eles permanecem responsáveis por tudo que fazem (Is 10.12; Rm 1.24-32). Dessa forma, o Senhor permite que os iníquos ajam de acordo com sua própria natureza (Salmos 81.12ss.; Rm 1.24ss.; At 14.16), mas no final Ele os punirá (Lc 22.22; At 3.13-19). Ao mesmo tempo, Ele leva os seus a colocar em prática os mandamentos que
lhes deu (Fp 3.12,13), embora isso só seja possível através da presença e do poder do Espírito Santo que habita em cada um de nós (Rm 8.3,4; Gl 5.22,23).
Bibliografia. L. Berkhof, Systematic Theo-logy, Grand Rapids. Eerdmans, 1949, pp. 165-178. G. C. Berkouwer, The Providence of God, Grand Rapids. Eerdmans, 1952. Charles Hodge, Systematic Theology, Grand Rapids. Eerdmans, 1952, I, 575-616.
R. A. K.”
Conclusão
Por mais que venhamos a passar momentos de privações e de apertos, temos um Deus que sempre suprirá nossas necessidades, verdade é que muitas vezes não como queremos ou sonhamos, Ele Suprirá.
Se hoje você está como a nossa irmã em IIRs 4, faça o que ela fez, vá ao Homem de Deus, converse com ele, peça orientação e faça como lhe for instruído.
Só se lembre de voltar e contar as Boas Novas de Vitória.
“E será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o SENHOR, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR, teu Deus:” Dt 28.1-2
 E lembre-se: se Ouvirmos a Deus, Ele virá a nosso encontro.
Auxílio Bibliográfico
Bíblia Online 3.0
Bíblia Revista e Corrigida
Comentário Bíblico Beacon
Dicionário Bíblico Wycliffe

A MORTE DA IGREJA DE JOHN WESLEY E GEORGE WHITEFIELD‏


Reproduzo está matéria como um alerta a Igreja Brasileira em meio a este fenomeno que começou(e acabou com) a Igreja Americana e hoje que fer o mesmo com a Igreja Brasileira

Fonte: Pulpito Cristão


Por Wesley Moreira
As manchetes que sairam essa semana sobre a convenção anual da Igreja Episcopal nos EUA são impressionantes. O endosso para pastores ‘cross dressing’ (travestis), o sacramento de bênçãos para cerimônias de casamento de pessoas do mesmo sexo e a venda do prédio da sua sede, por falência financeira.
O ramo americano da Igreja da Inglaterra (Anglicana) foi abandonada em massa por sua membresia em todo o país por causa dos princípios ambivalentes do liberalismo teológico adotados pela convenção. A Igreja Episcopal que foi a igreja do primeiro presidente, George Washington, está sendo corroida pelo liberalismo e já não é mais a maior denominação dos EUA, perderam membros de forma tão dramática que hoje existem 20 vezes mais Batistas que Episcopais. Os Católicos são mais numeroso que os Episcopais em 33 por 1. Há mais judeus nos EUA que episcopais e também há mais mórmons que episcopais.
Foi anunciado na convenção que outros seis bispos proeminentes da igreja estão abandonando a convenção americana e assumindo as suas enormes dioceses fora da convenção nacional americana. Esses Bispos estão se aliançando com grupos conservadores anglicanos na África e América do Sul.
Os participantes da convenção também foram informados de que a igreja gastou 18 milhões dólares este ano, processando suas próprias congregações locais que protestaram contra as políticas liberais da denominação e se separaram. A hierarquia da Igreja em Nova York ganhou nos tribunais as posses dos imóveis (templos e casas pastorais) comprada com dinheiro os fiéis e doações locais pois décadas atrás a liderança local passou os edifícios para o nome da convenção nacional.
Como resultado, algumas das maiores congregações Episcopais do mundo foram forçadas a abandonar seus templos e edifícios e começaram a se congregar em balcões alugados e ginásios de escolas. A convenção por sua vez, herdou por todo o país centenas de prédios vazios aos quais não tem dinheiro para manter.
Um dos pastores das igrejas locais que se separaram da igreja escreveu, “O castigo é que, depois de todos os processos para nos despejarem de nossos templos, eles agora serão despejados de sua luxuosa sede.”
Charlotte Allen, escritor cristão escreveu sobre as causas morte da Igreja Episcopal:
“Essa fragmentação acelerada da igreja, a separação de grandes paróquias e dioceses inteiras da denominação não foi somente causada por causa dos novos bispos homossexuais, a bênção de uniões do mesmo sexo ou a eleição de uma mulher como bispo presidente. Mas foi o liberalismo teológico que está desmantelando a igreja cristã no mundo como um todo. O cristianismo liberal que foi aclamado pelos seus entusiastas à 40 anos atrás como o futuro da igreja evangélica no mundo se enganaram. O liberalismo somente trouxe destruição. Somente alguns teológos mais teimosos deixam de admitir que as igrejas cristãs que têm secularizado a doutrina e suavizado os princípios morais estão em declínio e, no caso da Igreja Episcopal, estão se desintegrando.”
Katharine Jefferts Schori
Na abertura da convenção, nesse 8 de julho de 2012, a Bispa Presidente, Katharine Jefferts Schori pregou sobre a nova visão pós-cristã da igreja episcopal “Ela zombou da maioria das doutrinas fundamentais da fé cristã, incluindo o Deus da criação, da encarnação de Jesus e da Trindade. Ela zombou do Senhor, chamando-O de ‘Big Man’ enquanto apontava o dedo para todos os ouvintes e lhes gritavam: Vocês perderam o bonde (da historia)” testemunhou Dr. Sarah Frances Ives, que era uma das ouvintes.
A Bispa Jefferts Schori deixou um rastro de destruição atrás de si com esse sermão em que o Deus trino e eterno foi demolido e os seres humanos devem ter a ousadia de reivindicar seu lugar como deuses. Os sacramentos da Eucaristia e do Batismo foram transformados em coisas criadas por homens.
Em outras palavras, Jefferts Schori ensina que agora a humanidade, os animais e Deus são um mesmo indiferenciado. Esta é essencialmente uma forma de solipsismo, a crença é a crença metafísica de que a única coisa que alguém pode ter certeza é da existência de sua própria mente, a realidade que nos rodeia é aparentemente desconhecida e não pode ser mais do que parte dos estados mentais do Eu. Assim, todos os objetos, pessoas, são apenas emanações de sua mente e, portanto, a única coisa que alguém pode ter como segurança é a existência de si mesmo. Qualquer um pode ver que este é tanto heresia pura e total absurdo.
Episcopais precisam crêr que são criados à imagem de Deus e que são redimidos pelo sacrifício do Filho de Deus, mas não são Deus em sí mesmos e não estão derrubando a fronteira entre Deus e a humanidade como incentiva a Bispa Jefferts Schori que estimula os seus ouvintes a cruzar a fronteira para se tornarem iguais a Deus, um ensino que deve ser imediatamente repudiado com veêmencia por todos os crentes.
A Bispa Katharine Jefferts Schori realiza cerimônias do mesmo sexo em sua diocese em Nevada e recentemente começou a usar a frase ‘em nome da mamãe Jesus’ em seus sermões e orações para indicar a natureza gay de Jesus e a face feminina de Deus.
Entre os remanescentes conservadores na convenção estava o reverendo David Thurlow que tomou o pulpito para rejeitar a resolução:
“Por dois mil anos, a Igreja teve como claro o ensino sobre o matrimônio cristão e as normas bíblicas de comportamento sexual, baseados em decisões anteriores e resoluções da Igreja estamos comprometidos a não fazer qualquer alteração a este ensino tradicional.”
Da mesma forma, o Bispo Edward de Little of Northern, Indiana também discursou contra a resolução:
“O mundo cristão vai nos entender como tendo mudado a natureza do sacramento do matrimônio sagrado. O mundo cristão vai olhar para a liturgia e ver os votos, a troca de anéis, um pronunciamento e uma bênção e eles vão entender que aprovando o casamento homossexual nos mudamos uma doutrina cristã básica. Eu não acredito que não somos livres para fazer isso.”
O dois discursos cairam em ouvidos surdos. Na verdade poucos delegados e membros da igreja ficaram surpreendidos com as resoluções para aceitar pastores travestis e transexuais.
Ao voltar para casa da convenção, o Bispo Peter H. Beckwith, líder da diocese de Springfield, Illinois, escreveu uma carta pastoral assumindo que a igreja Episcopal está “em crise”. Central Florida, Dallas, Fort Worth, Pittsburgh, California, e South Carolina que em conjunto assinaram em carta seu desligamento ao arcebispo de Canterbury, na Inglaterra.
Beckwith diz que o fracasso da resolução apresentada pelos conservadores para introduzir na declaração de fé da igreja “o compromisso imutável a Jesus Cristo como filho de Deus, e o único nome pelo qual qualquer pessoa pode ser salva” foi extremamente perturbador. Allen escreveu na sua carta de desligamento:
“Quando uma igreja cristã não pode endossar uma declaração teológica básica, encontrada diversas vezes no Novo Testamento, essa não é uma igreja cristã séria”.
Na convenção deste ano, o Bispo David Virtude relatou:
“Em todas as discussões e debates sobre o casamento do mesmo sexo e a ordenação de transexuais em nenhum momento alguém falou sobre o pecado. Um amigo meu, psicólogo opinou que falar de ‘pecado’ naquele ambiente seria considerado psicologicamente prejudicial e ofensivo para muitas pessoas, especialmente os gays, e isso está fora de questão. – Não toque na palavra pecado, por favor, nós somos episcopais – disse meu amigo.”
A maior atração da convenção foi o primeiro Bispo gay a ser ordenado na historia da igreja. Gene Robinson pregou com essas palavras:
“Nós permitimos ser reféns da Bíblia que está sendo usada por pessoas que a utilizam para nos agredir. O pecado de Sodoma não tinha nada a ver com sexo homossexual, mas com o fracasso social em cuidar dos pobres, as viúvas e os órfãos. Escritura não é tão verdadeira como alguns nos querem fazer crer.”
Antes de ser nomeado Bispo, Robinson abandonou sua esposa e filhos para assumir seu amante homossexual, algo que episcopais conservadores vêem como infidelidade e adultério severamente agravado pelo pecado e perversão sexual. O que certamente é o suficiente para desqualificar Robinson de qualquer tipo de liderança. Os conservadores, já em retirada da igreja, consideram a ordenação de Robinson como “a prova mais irritante de que a Igreja rejeitou a autoridade da Bíblica”.
Os adeptos do liberalismo teologico tiveram sucesso em fazer a igreja ser mais aceita pelo mundo. A relativização do pecado e da moralidade tornou as igrejas liberais ‘um com o mundo’ e já não podemos separar aquele que serve a Deus daquele que não serve.
Depois de traduzir e revisar essa noticia me veio a mente as palavras de Chesterton:
“Nunca derrube uma cerca até que você entenda a razão pela qual ela foi ali colocada”
Jesus que de relativo não tinha nada, em seu absolutismo e reconhecimento da autoridade da palavra que dEle mesmo testificava disse:
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mat 5:17-19
***
Wesley Moreira é teólogo, tradutor e correspondente do Púlpito Cristão em Atlanta-EUA trazendo em primeira mão notícias sobre acontecimentos no meio evangélico dos Estados Unidos. Fonte: Beliefenet

Desigrejados consomem mais livros evangélicos

Fonte:  Genizah


Recente pesquisa ad hoc sobre hábitos de leitura encomendada ao BEPEC por proeminente editora brasileira oferece dados inéditos sobre evangélicos sem vinculo institucional.


J. Bertonne







Segundo a pesquisa, os desigrejados são o grupo de evangélicos que declararam comprar mais livros por ano, adquirindo quase 45% mais livros por ano do que a média dos evangélicos com vínculo denominacional.

Já em relação ao tipo de envolvimento com a igreja, os pastores são o grupo de respondentes  apresentando a maior média de livros comprados por ano, mas ainda um pouco abaixo da média dos evangélicos "sem vínculo".
Os desigrejados são também o grupo com a maior média de participação em eventos não denominacionais, tais como: congressos, encontros, jornadas, seminários, etc.

Segundo o diretor do BEPEC, Danilo Fernandes, estas observações revelam o interesse deste grupo na manutenção de vínculos de comunhão, ainda que alternativos: “Está claríssimo que o desigrejado se mantem no alvo e busca conhecimento da Palavra. Seja qual for a razão que o afastou da comunhão tradicional, “decepção” com líderes e/ou doutrinas, ou qualquer outra razão, o desigrejado é um interessado pelo conhecimento das Escrituras e o aprimoramento teológico, o que é bem mais do que se pode dizer da maioria”, alfineta Fernandes.

A seguir, alguns highlights da pesquisa: 


  • O tempo médio de Evangelho (conversão) do desigrejado é de 5,6 anos – não são novos na fé, portanto.
  • 63% dos respondentes declarou que voltaria a ter comunhão, caso encontrasse uma comunidade saudável – segundo a sua percepção – e que não apresentasse os vícios e as malversações que os afastaram da comunhão.
  • 62% são egressos de denominações neopentecostais com teologia atrelada à confissão positiva.
  • 5.3% afirmam que foram em algum momento “disciplinados”. Destes, 72% informam que isto se ocorreu na ultima instituição em que estiveram vinculados.
  • 29% informa não pretender vinculo com outra igreja novamente. 62% declara acreditar na possibilidade de um novo vinculo e 9% não sabem (ou não quiseram responder).
  • 29% do total de desigrejados informa estar mais propenso a vir participar do movimento de igrejas em casa ou de algum tipo de comunidade alternativa.
  • 33% informa estar mais propenso a se vincular a outra comunidade tradicional.
  • 12% dos respondentes declarou visitar outras comunidades ocasionalmente em busca de um local para congregar.
A pesquisa foi realizada por meios digitais utilizando a mesma ferramenta - AKNA SURVEY - em uso pelo IBOPE e outras grandes empresas. A investigação fez uso do cadastro do BEPEC com 1,8 milhão de evangélicos cadastrados. A metodologia empregou amostragem estratificada proporcional, segundo a participação dos grandes grupos da população evangélica na população brasileira (pentecostais, reformados e tradicionais e neopentecostais). Os respondentes totalizaram 1062 por grupo.

Sendo uma pesquisa ad hoc, os dados completos não estão disponíveis para o público. A divulgação deste resumo foi autorizada pelo contratante para a apresentação, em primeira mão, no evento global do Tribal Generation 2012 pelo diretor do BEPEC, Danilo Fernandes.