O BEIJO PERDIDO - D.L.Moody

Posted by Ev. Emerson Santos in , on terça-feira, 4 de agosto de 2009



AIguns anos atrás, minha filhinha às vezes acordava de mau humor. Você sabe o que acontece quando Iguém da família acorda nesse estado de ânimo? Sim, lerturba a todos. Certa manhã, ela acordou zangada e alou de maneira nervosa. Então, eu lhe disse:
— Emma, se você for malcriada outra vez, terei de corrigi-la.
Disse isso a ela não porque não a amava, mas para o róprio bem dela. Depois, ela passou bem o resto do ia. Mas não demorou muito e, outra vez, ela acordou e mau humor. Eu não lhe disse uma palavra. Quando Ia se preparava para ir à escola, veio em minha direção falou:
— Pai, me dá um beijo.
— Não posso beijar você hoje, Emma — respondi.
— Por que, pai? — ela perguntou.
— Porque você estava mal-humorada outra vez. Por
só, não posso beijá-la.
— Por que, papai? O senhor nunca deixou de me
ar um beijo antes.
— Você foi muito mal-educada esta manhã — eu disse.
— Por que você não vai me dar um beijo? — ela perguntou de novo.
— Você tem sido muito malcriada e, por isso, vai ter de ir para a escola sem o beijo do papai.
Ela então foi para a outra sala, onde sua mãe estava, e lhe disse:
— Mãe, o papai não me ama. Ele não quer me dar um beijo. Vá até lá e peça a ele que me dê um beijo.
Mas sua mãe lhe disse:
— Saiba que o seu pai ama você, Emma. Mas você está sendo muito mal-educada.
Então, ela não ganhou seu beijo e desceu as escadas chorando. Emma chorava tanto que o coraçãozinho dela parecia estar partido. Não consegui controlar mi­nhas próprias lágrimas e acho que a amei mais naquele momento do que em qualquer outro. Quando ouvi a porta fechar-se, fui até a janela e de lá eu a vi choran­do, enquanto seguia pela rua. Acredito que me senti muito pior do que ela mesma e estava ansioso para que voltasse para casa.
Que dia longo! Quando Emma chegou em casa e me pediu que lhe perdoasse, eu a beijei com muita ale­gria, e ela correu para a cama muito mais feliz.
— E assim que Deus faz. Ele ama você e quando o corri­ge é para o seu próprio bem. Se você for até ele e pedir perdão, ele o receberá com muita alegria. Você o alegra­rá muito e também será mais feliz com você mesmo.

Extraido do Livro Histórias de Moody pra Crianças pags 13 e 14 - Editora Vida

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